quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O desemprego
De fato, a forma contemporânea daquilo que ainda se chama desemprego jamais é circunscrita, jamais definida, portanto, jamais levada em consideração. Na verdade nunca se discute aquilo que se designa pelos termos "desemprego" e "desempregados"; mesmo quando esse problema parece ocupar o centro da preocupação geral, o fenômeno real é ao contrário, ocultado.
Um desempregado hoje, não é mais objeto de uma marginalização provisória ocasional, que atinge apenas alguns setores; agora ele está ás voltas com uma implosão geral, com um fenômeno comparável a tempestades, ciclones e tornados, que não visão ninguém em particular, mas aos quais ninguém pode resistir. Ele é objeto de uma lógica planetária que supõe a supressão daquilo que se chama Trabalho; vale dizer, empregados.

O trabalho informal
O setor informal inclui empregados de pequenas empresas sem registro, indivíduos que desenvolve por conta própria, atividades como o comércio ambulante, a execução de reparos ou pequenos consertos, a prestação de serviços pessoais (empregadas domésticas, babás) e de serviços de entrega ( entregadores, motoboys), a coleta de materiais recicláveis, etc. A lista é enorme.
E há ainda aqueles trabalhadores, normalmente mulheres, que em casa mesmo preparam pães, bolos, salgadinho, etc... em busca de uma renda mínima para sobreviver. Todos fazem a economia funcionar, mas as condições de trabalho a que se submetem são precárias e não dão a mínima segurança e permanece na atividade.

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